Arte Ativista:

A Política da Arte (Por Jacques Rancière): Todos três nos lembram que a arte não é política antes de tudo pelas mensagens que ela transmite nem pela maneira como representa as estruturas sociais, rx os conflitos políticos ou as identidades sociais, treatment étnicas ou sexuais. Ela é política antes de mais nada pela maneira como configura um sensorium espaço-temporal que determina maneiras do estar junto ou separado, fora ou dentro, face a ou no meio de…

Arte Ativista e Justiça de Transição (Os Aparecidos Políticos) –  As palavras dessa escrita irão transitar entre a objetividade de um artigo acadêmico e a subjetividade da experiência de jovens que nasceram sob os ventos da democracia e que, de certa forma, não se atentavam, até então, para esse insustentável peso da injustiça. Objetivamos também, além de apresentar nosso coletivo, fazer um breve relato das atividades que temos realizado no Brasil, relacionando-as com as temática da justiça de transição e de arte ativista.

Arte Resistência à Biopolítica: a experiência de Rádio Livre do Coletivo Aparecidos Políticos (Alexandre de Albuquerque Mourão):  É justamente nessa perspectiva de uma experimentação, da criação de novas modalidades de democracia, que os movimentos de rádios livres inspiraram Os aparecidos políticos a realizar o trabalho intitulado Intervenção urbana pelo ar. Tendo como questionamento o fato de os meios de comunicação no Brasil serem dominados por um verdadeiro oligopólio – segundo o Jornal Brasil de Fato, cerca de 10 famílias controlam mais de 80% dos veículos comunicacionais5 – foram realizadas transmissões nômades nas cidades de Recife-PE, Sabiaguaba-CE e também Fortaleza, com o intuito de questionar esse “lugar comum” que se convencionou chamar de comunicação.

Activismo político como uma das belas artes ou A arte activista explicada às crianças.(Paulta Tavares) – Neste texto vamos analisar a relação do activismo político com a arte, expondo o activismo cultural como parte integrante do mundo da arte.  Pretende-se, assim,  apresentar uma análise de formas de expressão surgidas a partir da segunda metade do século vinte que se envolveram directamente com a política, sob a forma de activismo, hoje consideradas como mais uma “divisão” da História da Arte contemporânea.

An Introduction to Community Art and Activism (Jan Cohen-Cruz) – This is an introduction to the Community Art and Activism section of the CAN Reading Room. My purpose is to provide an overview of the subject by tracing some historical markers, mapping out an array of forms that activist community art assumes, and considering some of the principles underlying such projects.

Between Agitation and Animation: Activism and Participation in Twentieth Century Art (Por Stella Rollig): If one is involved with art history, then the dominant theme of the nineties – the saga of radical change along with paradigm change – seems to be less radical New Art and more about refocusing on the determination of that which counts as contemporary and relevant. In fact, what is happening is an updating of the discourses and practices with which artists were involved during the entire twentieth century.

Communication Guerilla – Transversality in Everyday Life? (Por autonome a.f.r.i.k.a. gruppe): Several years ago we coined the term “communication guerilla” to designate a number of political praxis forms – praxis forms that traverse the old boundaries between political action and the everyday world, subjective anger and rational political action, art and politics, desire and work, theory and practice.

Destacamento 40 – Elogio da utopia (Por Aparecidos Políticos): Depois de presenciar, numa sensação de angústia e alívio, a chegada dos restos mortais do cearense Bergson Gurjão, um dos jovens sonhadores, assassinados pela Ditadura Militar, formei com colegas um coletivo artístico cuja utopia é encontrar mortos e desaparecidos políticos da última ditadura brasileira.

 

Grupo de Arte Callejero: El GAC  se formó en 1997, a partir de la necesidad de crear un espacio en donde lo artístico y lo político formen parte de un mismo mecanismo de producción. Es por esto que a la hora de definir nuestro trabajo, se desdibujan los límites establecidos entre los conceptos de militancia y arte, y adquieran un valor mayor los mecanismos de confrontación real que están dadas dentro de un contexto determinado.

 

 

 Insurgências poéticas: arte ativista e ação coletiva (1990-2000) (Por André Mesquita): Esta dissertação apresenta uma reflexão sobre as interseções entre práticas artísticas e ativismo contemporâneo, especialmente nas décadas de 1990 e 2000. A partir de diferentes contextos, o estudo investiga os conceitos e objetivos de uma arte coletiva e engajada socialmente, considerando seus modos de experimentação estética e expressão política.

 

La Legitimación del Arte Político (Por Ana Longoni): Para cualquier observador del arte contemporáneo salta a la vista que en los últimos años existe una tendencia internacional a la legitimación institucional del arte político. Algunas señales: su promoción desde plataformas tan visibles y prestigiosas como las dos últimas Documenta X y XI, la edición de 2003 de la Bienal de Venecia, la Bienal de Berlín de 2004 y muchas otras importantes exposiciones.

 

Manifesto por uma Arte Revolucionária Independente (Por André Breton e Leon Trotsky): `Em matéria de criação artística, importa essencialmente que a imaginação escape a toda sujeição, não se deixe impor filiação sob nenhum pretexto. Àqueles que nos pressionam, hoje ou amanhã, para que consintamos que a arte seja submetida a uma disciplina que sustentamos radicalmente incompatível com seus meios, pomos uma recusa inapelável, e nossa deliberada vontade de nos manter no lema: todas as licenças em arte.“

Notas sobre o coletivismo artístico no Brasil (Por Ricardo Rosas) : “Como atualmente se tem feito um esforço para a reflexão sobre o estado em que se encontram as ações coletivas artísticas no Brasil, tento esboçar aqui alguma contribuição para aprofundar e levar mais adiante alguns pontos que creio serem essenciais para se discutir esse campo minado que é a arte coletiva de teor ativista num país com pouca tradição neste sentido.”

Praça/Casa: Ação, Reflexão e Imagem (Por Herbert Rolim). O objetivo deste ensaio é refletir sobre arte pública em consonância com arte/educação a partir de uma prática de intervenção urbana, intitulada Praça/Casa, operacionalizada pelo grupo Meio Fio de Pesquisa e Ação, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, e realizada na Praça da Feira da Gentilândia, no bairro do Benfica, Fortaleza, Brasil.

Conteúdo do site Rizoma.netRizoma.net – Série de Textos (Por Diversos Autores): O Rizoma.net foi um importante site que abrigou rico acervo de artigos sobre ativismo, cibercultura e intervenção urbana. O site saiu do ar em 2009, mas o pessoal do CCR organizou os textos de praticamente todas as seções do site em e-books disponibilizados para download gratuito.

 

 

Traficantes de Sueños – Libraria: Nace con el propósito de ser un punto de encuentro y debate de las diferentes realidades de los movimientos sociales. Intentando trascender este ámbito, trata de ir aportando su granito de arena para enriquecer los debates, sensibilidades y prácticas que tratan de transformar este estado de cosas. Para ello construimos una librería asociativa, una editorial y un punto que coopera con redes de distribución alternativa.

 

 

 

Ditadura Militar, Estado de Exceção e Democracia:


A reforma do Código Penal e o controle da ação política (Por Edson Teles): Diante de uma ordem pouco democrática, de um sistema jurídico arcaico, com um STF que se assemelha a uma corte monarquista, a adoção de uma lei que pode representar o controle da ação política não estatal, nos coloca diante de um grave momento para a construção de um estado e uma sociedade democráticos.

Dois Demônios (Por Vladimir Safatle). “Afirmações dessa natureza baseiam-se na chamada “teoria dos dois demônios”: malabarismo retórico de quem acredita que “excessos” foram cometidos dos dois lados e que, por isso, melhor seria deixar o passado no passado. Tal sofisma foi rechaçado por todos os países.”

 

História de Comunicação na Redemocratização do Brasil (Por Intervozes): Toda a diversidade e riqueza desses depoimentos,entrevistas e relatos de ações de resistência mostram um lado quase oculto de nossa realidade histórica: atores anônimos enfrentando os tempos sombrios da ditadura militar e contribuindo no longo e inacabado processo de rede-mocratização do País. Ao mesmo tempo, esses atores marcaram posição na disputa em torno de políticas públicas democráticas de comunicação entre nós.

 

capaJornal EX – Todas Edições: Produzido entre 1973 e 1975, com periodicidade mensal, o jornal EX- foi um dos expoentes da chamada mídia alternativa durante a ditadura militar, reconhecido por suas reportagens aprofundadas, textos ácidos e imagens provocativas. Suas 16 edições e quatro especiais estão agora reunidas em publicação fac-símile produzida pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e o Instituto Vladimir Herzog.

 

 

Memórias ReveladasLivros Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil:  O Centro constitui um marco na democratização do acesso à informação e se insere no contexto das comemorações dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Um pedaço de nossa história estava nos porões. O “Memórias Reveladas” coloca à disposição de todos os brasileiros os arquivos sobre o período entre as décadas de 1960 e 1980 e das lutas de resistência à ditadura militar, quando imperaram no País censura, violação dos direitos políticos, prisões, torturas e mortes. Trata-se de fazer valer o direito à verdade e à memória.

 

Banner | Direito à Memória e à VerdadeLivro “Direito à Memória e à Verdade” (Por Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos): Este livro-relatório tem como objetivo contribuir para que o Brasil avance na consolidação do respeito aos Direitos Humanos, sem medo de conhecer a sua história recente. A violência, que ainda hoje assusta o País como ameaça ao impulso de crescimento e de inclusão social em curso deita raízes em nosso passado escravista e paga tributo às duas ditaduras do século 20.

Mini-manual do Guerrilheiro Urbano (Por Carlos Marighella):  “O guerrilheiro urbano é um homem que luta contra uma ditadura militar com armas, utilizando métodos não convencionais. Um revolucionário político e um patriota ardente, ele é um lutador pela libertação de seu país, um amigo de sua gente e da liberdade. A área na qual o guerrilheiro urbano atua são as grandes cidades brasileiras. Também há muitos bandidos, conhecidos como delinqüentes, que atuam nas grandes cidades. Muitas vezes assaltos pelos delinqüentes são interpretados como ações de guerrilheiros.O guerrilheiro urbano, no entanto, difere radicalmente dos delinqüentes.”

 

Revista Anistia e Justiça de Transição: A “Revista Anistia Política e Justiça de Transição,” publicação científica semestral da Comissão de Anistia, do Ministério da Justiça, chega à sexta edição com contribuições de pesquisadores e gestores públicos da Alemanha, Argentina, Brasil, França, Suíça e Itália.

Toda violação será castigada – Resistir a torturador não é crime (Por Vladimir Safatle):  “Digamos de maneira clara: simplesmente não houve violação dos direitos humanos por parte da luta armada contra a ditadura. Pois ações violentas contra membros do aparato repressivo de um Estado ditatorial e ilegal não são violações dos direitos humanos. São expressões do direito inalienável de resistência.”

Vozes3Vozes Silenciadas (Por Intervozes): Uso de termos negativos, pouca relevância dada às bandeiras do Movimento e exclusão do MST como fonte. O que já era percebido pelos movimentos sociais agora foi comprovado em pesquisa que analisou cerca de 300 matérias sobre o MST em TV, jornal impresso e revistas. A pesquisa foi realizada com apoio da Fundação Friedrich Ebert e da Federação do Trabalhadores em Radiodifusão e Televisão (FITERT).

 

 

Rádios Livres/Rádio:


Construção de Mini-Transmissor FM (Por Rizoma de Rádios Livres): Este manual se propõe a ser uma tradução do manual Make your own BYP unit, com o objetivo adicional de apresentar referências sobre os componentes utilizados na construção do Mini Transmissor, de forma a ajudar na desmistificação do processo de construção de um transmissor FM.

Rádios Livres: a reforma agrária no ar (Por Arlindo Machado, Caio Magri e Marcelo Masagão): Publicado, pela primeira vez, em 1986, esse trabalho coletivo é um dos primeiros registros históricos de fôlego do “jovem” movimento de rádios livres brasileiro — que começava a engatinhar e ganhar força nas décadas de 1970 e 1980. O livro conta um pouco dessa história inicial do movimento de rádios livres aqui no Brasil, além de relatar também a importante experiência de luta e organização das rádios livres na Europa e América Latina.

 

 Brecht e a Teoria do Rádio. (Por Celso Frederico). “Não existe nenhuma possibilidade de evitar o poder da desconexão mediante a organização dos desconectados?”

Debatendo com Brecht e sua Teoria do Rádio (1927-1932): um diálogo sempre atual sobre o papel social e as potencialidades da radiodifusão (Por Valci Regina): Entre 1927 e 1932, período em que o rádio vivia recém seu advento como nova tecnologia da comunicação da época, o dramaturgo alemão Bertold Brecht, preocupado com o seu uso e desenvolvimento, elaborou ensaios e sugestões para o veículo, que foram reunidos sob o título “Teoria do Rádio”.

Quer montar uma estação de Rádio Livre? (Por Nossa Bomba é o Rádio/Rhatto): Na montagem de uma estação de Rádio Livre a parte mais agradável é o momento em que ela vai ao ar pela primeira vez, geralmente com um zumbido ainda não equalizado. Isto é de minha própria experiência pois é diferente das outras estações de rádio.

Teoria do Rádio. (Por Bertold Brecht): “…Opino, pois, que vocês deveriam aproximar-se mais dos acontecimentos reais com os aparelhos e não se limitar à reprodução ou à informação”.

 

Outros:

Copyfight (Por Vários Autores): O livro Copyfight chega às ruas e às redes em dezembro de 2012 para esquentar o debate em torno das disputas de “propriedade intelectual”, lançando novas luzes sobre o tema e mostrando como tais conflitos possuem impactos não só no campo da cultura e no chamado “mundo virtual”, mas também em uma dimensão bastante real de nossas vidas, como a produção de máquinas, objetos ou mesmo de alimentos.

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